sábado, 30 de abril de 2011

Mel



Esta semana fui comer a um sitio que tinha á venda saquinhos de mel a 10 cêntimos para consumo e questionei-me sobre a razão que levaria uma pessoa a comprar uma dose de mel, por isso hoje posto sobre o mel.

O Mel é um alimento, geralmente encontrado em estado líquido viscoso e açucarado, que é produzido pelas abelhas a partir do néctar recolhido de flores e processado pelas enzimas digestivas desses insectos, sendo armazenado em favos nas suas colmeias para servir-lhes de alimento.
Existem imensas variedades de mel de abelhas que podemos obter: segundo a floração, os terrenos de obtenção e ainda as técnicas de preparação. Dessa forma variam em cor, aroma e sabor.
No que diz respeito ao néctar, pode provir de uma única flor (mel monofloral) ou de várias (mel plurifloral).
Além de ser utilizado como adoçante, o mel sempre foi reconhecido devido às suas propriedades terapêuticas. De um modo geral, o mel é constituído, na sua maior parte (aproximadamente 75%), por hidratos de carbono, nomeadamente por açúcares simples (glicose e frutose). O mel é também composto por água (cerca de 20%), por minerais (cálciocobreferromagnésiofósforopotássio, entre outros), aminoácidos, por ácidos orgânicos (ácido acéticoácido cítrico, entre outros) e por vitaminas do complexo B, C, D e E. O mel possui ainda um teor considerável de antioxidantes (flavonóides e fenólicos).
Devido ao seu teor de açúcares simples, de assimilação rápida, o mel é altamente calórico (cerca de 3,4 kcal/g), pelo que é útil como fonte de energia. 


Agora já sei a resposta á minha questão: quando tiverem com tensão baixa uma colher de mel ou um saquinho e já está; não esquecer as vantagens de consumir o mel regularmente (vitaminas, ácidos, açucares, etc.)  =D

segunda-feira, 25 de abril de 2011

25 de Abril - A Revolução dos Cravos



Hoje em Portugal é feriado pois comemora-se o 25 de Abril, a Revolução dos Cravos. Este dia refere-se a um período da história de Portugal resultante de um golpe de Estado militar, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático, com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976.

Este golpe, normalmente conhecido pelos Portugueses como 25 de Abril, foi conduzido pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), composto por oficiais militares, na sua maior parte capitães que tinham participado na Guerra Colonial eles eram apoiados pelos oficiais milicianos e estudantes recrutados, muitos deles universitários. Este movimento nasceu por volta de 1973, baseado inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por se estender ao regime político em vigor. Sem apoios militares, e com a adesão em massa da população, a resistência do regime ao golpe foi praticamente inexistente, registando-se apenas quatro mortos.

15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República.
Após grande agitação social  foi possível prosseguir com os trabalhos da Assembleia Constituinte e chegar a uma nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República.
Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado "Dia da Liberdade".

sábado, 23 de abril de 2011

Pedro Álvares Cabral



Hoje escrevo sobre um pouco da história Portuguesa, vou escrever um mini post sobre um grande navegador Português, Pedro Álvares Cabral, conhecido por todos como o descobridor do Brasil.

Pedro Álvares Cabral (Belmonte1467 ou 1468 — Santarém1520) foi um fidalgo Portuguêscomandante militar, navegador, explorador e descobridor do Brasil. Pedro Álvares Cabral realizou a primeira exploração significativa da costa nordeste da América do Sul (Brasil), reivindicando-a para Portugal. Embora os detalhes da vida de Pedro Álvares Cabral sejam escassos, sabe-se que veio de uma família nobre de grandeza secundária e recebeu uma boa educação. Foi nomeado para chefiar uma expedição à Índia em 1500, seguindo a rota recém-inaugurada por Vasco da Gama, contornando África. O objetivo deste empreendimento era retornar com especiarias valiosas e estabelecer relações comerciais na Índia — contornando o monopólio sobre o comércio de especiarias, que então estava nas mãos de comerciantes Árabes, Turcos e Italianos.
A sua frota de 13 navios afastou-se muito da costa africana no Oceano Atlântico, talvez intencionalmente (quem sabe?!), desembarcando no que ele inicialmente achou tratar-se de uma grande ilha. Como o novo território se encontrava dentro do hemisfério Português de acordo com o Tratado de Tordesilhas, Pedro Álvares Cabral reivindicou-o para a Coroa Portuguesa. Explorou o litoral e percebeu que a grande massa de terra era um continente, despachando em seguida um navio para notificar o rei Dom Manuel I da descoberta das terras. Havia desembarcado na América do Sul, e as terras que havia reivindicado para Portugal mais tarde constituiriam o Brasil
A frota reabasteceu-se e continuou rumo ao leste, com a finalidade de retomar a viagem rumo à Índia. Uma tempestade no Atlântico Sul provocou a perda de vários navios e os navios restantes encontraram-se no Canal de Moçambique antes de prosseguirem para Calecute, na Índia. Pedro Álvares Cabral inicialmente obteve sucesso na negociação dos direitos de comercialização das especiarias, mas os comerciantes Árabes consideraram o negócio Português como uma ameaça ao monopólio deles e provocaram um ataque ao entreposto Português. Os Portugueses sofreram várias baixas e as suas instalações foram destruídas. Pedro Álvares Cabral vingou-se do ataque saqueando e queimando a frota Árabe e, em seguida, bombardeou a cidade como represália à incapacidade do seu governante em explicar o ocorrido. De Calecute a expedição rumou para Cochim, outra cidade-estado Indiana, onde Pedro Álvares Cabral fez amizade com o seu governante e carregou os seus navios com especiarias cobiçadas. Apesar da perda de vidas e de navios, a viagem de Pedro Álvares Cabral foi considerada um sucesso após o seu regresso a Portugal. Os lucros extraordinários resultantes da venda das especiarias reforçaram as finanças da Coroa Portuguesa e ajudaram a lançar as bases do Império Português, que se estenderia das Américas ao Extremo Oriente.

E pronto!! Ficou aqui um pouco de história, espero que tenha sido interessante a leitura e se tiverem algum navegador preferido digam. =)

domingo, 17 de abril de 2011

Tesouras




A Tesoura é um objecto utilizado para cortar materiais de pouca espessura como por exemplo papelcartãotecidosaramescabelo, entre outros. A tesoura é constituída por duas lâminas, articuladas numa charneira. As lâminas, que podem ou não ser muito afiadas, cortam o material em questão através da acção de forças mecânicas, aplicadas segundo um princípio de alavanca. Assim, serão tanto mais eficazes quanto mais próximo o objecto a cortar estiver da sua articulação.
Hoje em dia, existem muitos tipos de tesoura, especializados em várias aplicações, adaptados para o uso de canhotos ou ambidestros.
Os primeiros registos históricos de um objecto semelhante a uma tesoura surgem no Antigo Egipto, por volta de 1500 a.C., porém, o formato moderno de lâminas assimétricas foi inventado apenas durante o Império Romano, cerca do ano 100 d.C.. Os romanos davam usos diversos à tesoura e tanto recorriam a ela para cortar o cabelo, como a utilizavam para tosquiar animais, podar árvores e golpear tecidos.
Porém foi a partir de 1751, com a manufatura de tesouras de aço da autoria de Robert Hinchliffe, é que este acessório se tornou realmente popular.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O Papel



O papel é um afeltrado de fibras unidas tanto fisicamente (entrelaçadas como malha) como quimicamente por ligações de hidrogénio.

Pode-se atribuir a Cai Lun (ou Ts'ai Lun) da China a excelência de ter feito papel por meio da polpação de redes de pesca e trapos, e mais tarde usando fibras vegetais. Este processo consistia em cozer fibras e depois proceder ao batimento e esmagamento destas. A pasta obtida pela dispersão das fibras era limpa de impurezas e a folha, formada sobre uma peneira feita de juncos unidos entre si por seda ou crina, era fixada sobre uma armação de madeira. Precedia-se a secagem da folha, comprimindo-a sobre uma placa de material poroso ou deixando-a pendurada ao ar. Os exemplares que chegaram até aos nossos dias provam que o papel feito pelos antigos chineses era de alta qualidade.

As fibras para a sua fabricação requerem algumas propriedades especiais, como alto conteúdo de celulose, baixo custo e fácil obtenção — razões pelas quais as mais usadas são as vegetais. O material mais usado é a polpa de madeira, principalmente pinheiros (pelo preço e resistência) e eucaliptos (pelo crescimento acelerado da árvore). Antes da utilização da celulose em 1840, por um alemão chamado Keller, outros materiais como o algodão, o linho e o cânhamo eram utilizados na confecção do papel.

Para se transformar a madeira em polpa, que é a matéria prima do papel, é necessário separar a lignina, a celulose e a hemicelulose que constituem a madeira. Para isso usam-se vários processos, sendo os principais os processos mecânicos e os químicos.
Os processos mecânicos basicamente trituram a madeira, separando apenas a hemicelulose, e assim produzindo uma polpa de menor qualidade, de fibras curtas e amarelado.
O principal processo químico é o kraft, que trata a madeira em cavacos com hidróxido de sódio e hidrossulfeto de sódio, que dissolve a lignina, liberando a celulose como polpa de papel de maior qualidade.


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Multibanco



Todos nós já utilizamos o Multibanco ou já o vimos ser utilizado. A avó de uma amiga quando viu pela primeira vez a filha a levantar dinheiro num exclamou "Oh! Filha, o mundo está perdido, agora as paredes dão dinheiro!" xD. 
Mas qual é a sua origem?!

O Multibanco é uma rede de caixas automáticas portuguesas onde se levanta dinheiro. O nome Multibanco é uma marca registada, propriedade da empresa SIBS, mas o termo é actualmente usado para designar de forma genérica um sistema interbancário que disponibilize serviços como o levantamento de dinheiro num dispositivo automático. Menos frequentemente também é utilizado o termo ATM, do inglês Automatic Teller Machine.

Enquanto Portugal foi um dos últimos países da Europa ocidental a instalá-las, o equipamento usado representou o que havia de mais avançado, baseado nas experiências de outros países, muitos dos quais gastam agora imenso dinheiro para substituir e actualizar máquinas obsoletas. O funcionamento do Multibanco teve início em Setembro de 1985, com a instalação de apenas 12 nas duas principais cidades do país (Lisboa e Porto). O sucesso deste serviço foi enorme, existindo hoje milhares dessas caixas por todo o país (mais de 13.000 — a maior densidade de caixas automáticas por habitante em toda a Europa).

Segundo um estudo Britânico, o Multibanco é o mais funcional de toda a Europa (com 60 funcionalidades), permitindo fazer operações que outros sistemas europeus não conseguem (por exemplo, o da Noruega não permite mais do que levantar dinheiro, saber os saldos e carregar o telemóvel).

Neste momento a Rede Multibanco é uma das mais sofisticadas redes interbancárias do mundo.